SARAR

CONFERÊNCIA-PERFORMANCE


"Sarar é sobre um lugar de vulnerabilidade onde todos nos podemos encontrar um dia. O corpo produz uma doença e a doença produz um novo corpo. A cura também produz um corpo. De corpo em corpo, não se para para estar doente, o mundo continua a girar. Como se organiza a vida quando a doença nos entra pela porta da frente?"

Sarar é uma conferência-performance sobre a experiência radical do corpo na doença e na cura. Trata o processo em que este se confronta com uma nova realidade, altera o seu modo de estar, se ajusta ao novo ser, reaprende e é reaprendido. Sarar é íntimo e público, privado e coletivo, fala do trauma e do inesperado. Em Sarar, o texto convoca gesto, vídeo, som e luz para explorar os novos estados e tempos do corpo, os discursos sobre a pessoa doente e para descobrir invisibilidades.

Sara Goulart nasceu em Tavira, em 1977. Estudou Literatura, Estudos sobre mulheres, Guionismo para cinema. É produtora, mediadora cultural, ativista e escritora. Foi curadora das exposições Viveiro, de Júlia Barata e Tochas, de Vasco Célio. Fez a produção dos percursos performativos Partituras para ir e A cada passo uma constelação, de Joana Braga, integrados no programa Matéria para escavação futura. Sarar é a sua primeira criação artística, para a qual convida Ana Rita Teodoro, Fernando Ramalho, Luísa Homem e Zé Rui.

Data: 30 Novembro 2021 TBA

Conceção, texto e direção artística Sara Goulart
Apoio coreográfico Ana Rita Teodoro
Desenho de som Fernando Ramalho
Cenografia audiovisual Luísa Homem
Desenho de luz Zé Rui
Produção Ana Lobato
Comunicação Marta Rema
Design gráfico Ana Teresa Ascensão
Organização efabula
Apoios Devir/Capa, Buala, Terratreme, cem – centro em movimento
Coprodução Teatro do Bairro Alto
Projeto financiado pela Direção-Geral das Artes / República Portuguesa – Cultura
Agradecimentos Tânia Guerreiro, Filipe Quaresma, Filipe Felix de Almeida, João Castro, Catarina Morais, c.e.m. – Centro em Movimento, Centro Cultural da Malaposta
Fotografia João Almeida e Vasco Célio